DE NORTE A SUL: UMA ANÁLISE SOBRE AS CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS E GASTRONÔMICAS DAS PRINCIPAIS FRUTAS IDENTITÁRIAS NO BRASIL
Resumo
O presente estudo surge com o intuito de analisar as características de algumas frutas no território brasileiro sob a perspectiva do consumo, econômica e versatilidade gastronômica. Foram selecionadas as frutas pequi, butiá, jabuticaba, caju e açaí, visto a representatividade de cada uma nas cinco regiões do Brasil. Além destas frutas também analisamos as características da banana, por estar presente no consumo frutífero de todas as regiões observadas. A partir de estudos bibliográficos, associados à coleta de dados no campo virtual através do método netnográfico, a pesquisa busca compreender e apresentar um pouco mais sobre cada uma das frutas ancorando-se em autores como Steele, Mourão e Fagundes somada a dados de fontes como IBGE e Embrapa. Conforme as informações coletadas ao longo do estudo, consegue-se perceber a relevância destas frutas para o crescimento econômico da sua região de origem através de seu consumo que ocorre de diversas formas, sendo estimulado principalmente pela potencialidade e versatilidade gastronômica que estas oferecem. O estudo ainda traz uma breve observação da manifestação das frutas estudadas diante do cenário pandêmico em que o mundo se encontra, decorrente da propagação da Covid-19. Dessa forma, reforça a importância das frutas como elemento agregador e fortalecimento econômico para o mercado nacional.
Referências
Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados. Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo, diz Abrafrutas. Brasília, 7 mar. 2019. Disponível em:
Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados. Dados de Exportação 2020. Brasília, 2021. Disponível em:
BARROS, E. C. da D.; INÁCIO, R. A.; PINTO, F. O.; QUINTAS, E. da S.; RODRIGUES, M. D. A
utilização da banana como fonte de renda para pequenos produtores. Revista Científica Interdisciplinar, v. 3, n. 2, p.22-37, 2016. Disponível em:
BORGES, A. L.; MATOS, A. P. de; RITZINGER, C. H. S. P.; SOUZA, L. da S.; LIMA, M. B.; FANCELLI,
M. Boas práticas agrícolas de campo no cultivo da bananeira.Cruz das Almas, BA: Embrapa Mandioca e Fruticultura, 52p., 2015. Disponível em :
BRASIL. Ministério da Saúde . Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. 2º ed. Brasília, Ministério da Saúde, 2014. Disponível em:
BÜTTOW, M. V.; BARBIERI, R. L.; NEITZKE, R. S.; HEIDEN, G. Conhecimento tradicional associado ao uso de Butiás (Butiá spp., Arecaceae) no sul do Brasil. Rev. Bras. Frutic., Jaboticabal, v. 31, n. 4, p. 1069-1075, dez. 2009. Disponível em:
CRISÓSTOMO, L. A.; SANTOS, F. J. de S.; OLIVEIRA, V. H. de; RAIJ, B. van; BERNARDI, A. C. de
C.; SILVA, C. A.; SOARES, I. Cultivo do cajueiro anão precoce: aspectos fitotécnicos com ênfase na adubação e na irrigação.Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, out. 2003. Disponível em:
Acesso em: 08 de mar. de 2021.
EMBRAPA. Cuidados na colheita contribuem para longevidade do butiá. Brasília-DF: Embrapa Clima Temperado, 4 abr. 2019. Disponível em:
FAGUNDES, M. H. Castanha de Caju – Análise Mensal – Novembro 2020.Brasília: Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), 14 dez. 2020. Disponível em:
FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS-FAO. FAOSTAT. Roma:
FAO, 2020. Disponível em:
GIRUÁ. Prefeitura Municipal de Giruá. Atrações artísticas da Expogiruá marcam a história do município. Giruá, 2019. Disponível em:
GIRUÁ. Prefeitura Municipal de Giruá. Município de Giruá suspende aulas até dia 2 de abril e transfere a 14ª Feira do Butiá. Giruá, 2020. Disponível em:
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE. Censo agro 2017.Rio de Janeiro: IBGE, 2017.Disponível em:
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola: Estatística da Produção Agrícola janeiro 2021. Rio de Janeiro: IBGE, 2021. Disponível em:
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE. Produção da Extração Vegetal e Silvicultura 2019. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. Disponível em:
KOZINETS, R. V. Netnografia: realizando pesquisa etnográfica online. Porto Alegre: Penso, 2014.
LAGE, C. A.; CARDOSO, N.; CARMO, L. A. M.; ELIAS, M. A. A versatilidade do consumo da jabuticaba: descobrindo possibilidades de aproveitamento dessa fruta no dia a dia. CES REVISTA, Juiz de Fora, v. 1, n. p.116-132, 2017. Disponível em :
LIMA, A. de J. B. Caracterização e atividade antioxidante da jabuticaba, [Myciaria coulifora (Mart.) O. Berg]. 2009. Tese (Doutorado em Agroquímica)-Universidade Federal de Lavras,Lavras, MG. Disponível em:
MALAVÉ, M. M. Especialistas tiram dúvidas sobre alimentação e coronavírus. Rio de Janeiro: Fiocruz, 15 maio 2020. Disponível em:
MOURÃO, L. História e natureza: açaí ao palmito. Revista Territórios e Fronteiras, v.3 n.2, p.74-96, 2010. Disponível em:
PAIVA, F. F. de A.; GARRUTI, D. dos S.; SILVA NETO, R. M. da. Aproveitamento Industrial do caju. Fortaleza: Embrapa-CNPAT/SEBRAE/CE, 88p., 2000. Disponível em:
PATRÍCIO, E. Pandemia derruba festivais gastronômicos e economia de Sabará. Estado de Minas, 10 ago. 2020. Disponível em:
PATRO, R. Butiá – Butia capitata. Jardineiro.net, 27 fev. 2014. Disponível em:
RIBEIRO, L. Pequi vira ouro do cerrado. Estado de Minas, 15 jul. 2013 Disponível em:
RODRIGUES, A. Em plena safra, vendas de pequi caem no Cariri devido à pandemia. Diário do Nordeste, 26 jan. 2021. Disponível em:
ROSSINI, M. C. Como o açaí conquistou o mundo. Super Interessante, 2019. Disponível em:
RUFINO, M. S. M. Prioridades funcionais de frutas tropicais brasileiras não tradicionais. 2008. Tese (Doutorado em Agronomia). Universidade Federal Rural do Semi Árido, Mossoró-RN.
Disponível em:
SANTANA, J. DAS G.; NAVES, R. V. Caracterização de ambientes de cerrado com alta densidade de pequizeiros (Caryocar brasiliense Camb.) na região Sudeste do Estado de Goiás. Pesquisa Agropecuária Tropical, v. 33, n. 1, p. 1-10, 15 nov. 2007. Disponível em:
SANTOS, H. G. dos; JACOMINE, P. K. T; ANJOS, L. H. C. dos; OLIVEIRA, V. A. de; LUMBRERAS, J. F.; COELHO, M. R.; ALMEIDA, J. A. de; ARAUJO FILHO, J. C. de; OLIVEIRA, J. B. de; CUNHA, T. J.
F.. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 5º. ed. Brasília, DF: Embrapa, 2018. 356 p. Disponível em :< https://www.embrapa.br/solos/sibcs >. Acesso em 09 de mar. de 2021.
SERRA, F. R.; SANTOS, D. Açaí – Análise Mensal – Dezembro 2020. Brasília: Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), 08 jan. 2021. Disponível em:
SERRANO, L. A. L.; PESSOA, P. F. A. P. Aspectos econômicos da cultura do cajueiro. 2ª ed. Rio de Janeiro: Embrapa Agroindústria Tropical, Sistema de Produção, jul. 2016. Disponível em:
SOARES, C. T. Secagem da polpa de pequi por liofilização. 2018. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Agrícola, Campinas-SP. Disponível em:
SOUZA, E. É tempo de caju na feira e no prato. Folha PE, 28 jul. 2018. Disponível em :
STEELE, E. M.; RAUBER, F.; COSTA, C. dos S.; LEITE, M. A.; GABE, K. T.; LOUZADA, M. L. da C.;
LEVY, R. B.; MONTEIRO, C. A. Mudanças alimentares na coorte NutriNet Brasil durante a pandemia de covid-19. Revista de Saúde Pública, v. 54, p. 91, 2020. Disponível em:
TRZECIAK, D. Artesanato e receitas de butiá são fontes de renda no interior do RS. G1, 12 dez. 2012. Disponível em:
VELOSO, V. Na 34ª edição, Festival da Jabuticaba de Sabará se reinventa. G1, 21 nov. 2020. Disponível em:

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
O conteúdo dos artigos é de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es), que se declaram responsáveis por qualquer reclamação de terceiros quanto a conflitos envolvendo direitos autorais, isentando a Revista Augustus de quaisquer pendências envolvendo suas publicações. A cessão de direitos autorais não acarretará em nenhuma espécie de ônus para a revista.
Os autores de trabalhos aprovados declaram a originalidade, o ineditismo e a atualidade de todo o conteúdo do artigo, mediante a apresentação da referência completa de todas as fontes utilizadas no texto e transferem para a Revista Augustus o direito de normalização, edição e publicação do artigo, de modo inédito e exclusivo por nenhum outro meio. Caso seja verificada a quebra de exclusividade, a submissão será arquivada e os autores serão impedidos de publicar novamente na revista por 5 (cinco) anos, sem prejuízo das ações cíveis/penais previstas em lei.
O autor tem plena ciência de que: a) a submissão poderá ser recusada caso o Conselho Editorial da Revista Augustus não considere pertinente a publicação, por quaisquer motivos, devidamente fundamentados; b) os editores reservam-se o direito de modificar o texto da submissão - sem alteração de conteúdo - para normalizá-lo e adaptá-lo às normas de publicação.É permitida a cópia, total ou parcial, de artigo publicado na Revista Augustus, desde que devidamente citada a fonte, sendo vedado o uso comercial e a produção e distribuição de trabalhos derivados.