O USO DE PARÓDIAS NO ENSINO DE BIOLOGIA: relato de experiência
Resumo
O aprendizado de tópicos em biologia requer o entendimento de nomenclatura específica e não coloquial. As paródias podem aproximar a semântica cultural do aluno aos termos próprios da biologia, promovendo a aprendizagem significativa. O uso de paródias foi analisado durante dois anos (2017-2019) em turmas de ensino fundamental e médio de cinco escolas públicas. Concluímos que a paródia é um instrumento didático de rememoração dos significados e da nomenclatura própria da biologia. É uma metodologia de baixo custo que trabalha de forma criativa conceitos não coloquiais e os significados associados. Entretanto, a paródia em si não gera motivação intrínseca sendo fundamental a exposição incisiva do professor trazendo segurança para o aluno e credibilidade à proposta didática.
Referências
ALMEIDA, E. F.; OLIVEIRA, E. C.; AQUINO, S. F. Proposta para o ensino de zoologia dos vertebrados a partir de paródias. Revista de Estudos e Pesquisas sobre Ensino Tecnológico (EDUCITEC), [S. l.], v. 3, n. 6, 2017. Disponível em: https://www.sumarios.org/artigo/proposta-para-o-ensino-de-zoologia-dos-vertebrados-partir-de-par%C3%B3dias. Acesso em: 29 jul. 2019.
AUSUBEL, D. P. Psychology of meaningful verbal learning: an introduction to school learning. New York: Grune & Stratton, [1963].
AUSUBEL, D. P. Educational psychology: a cognitive view. New York: Holt, Rinehart and Winston, 1968.
AUSUBEL, D. P. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa: Plátano Editora, 2000.
AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H. Psicologia educacional. 2. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
BARROS, M. D. M.; ZANELLA, P. G.; ARAÚJO-JORGE, T. C. A música pode ser uma estratégia para o ensino de Ciências Naturais? Analisando concepções de professores da educação básica. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, [S. l.], v. 15, n. 1, p. 81-94, jan./abr. 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1983-21172013000100081&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 29 jul. 2019.
BIO OS FERAS. Teoria da abiogênese x biogênese. [S. l.], 2019. Disponível em: https://www.facebook.com/pg/BIOOSFERAS-1036053709800173/posts/. Acesso em: 19 jan. 2019.
CATÃO, V. M. C. Música e escola: um estudo sócio-histórico sobre musicalização. Revista Uniabeu, v. 3, n. 5, p. 114-127, set./dez. 2010. Disponível em: https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RU/article/view/61. Acesso em: 29 jul. 2019.
CERBONE, D. R. Fenomenologia. Petrópolis: Vozes, 2012.
CIRANDA DAS ORGANELAS. [S. l.: s. n.], 2012. 1 vídeo (2 min). Publicado pelo canal ryuuw. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=R5a_pRfnp8o. Acesso em: 19 jan. 2019.
COHEN, L.; MANION, L.; MORRISON, K. Research methods in education. 8. ed. London: Routledge, 2017.
FERREIRA, G.; LIMA, M. M. C.; JESUS, R. S. Paródias como estratégia no ensino de biologia com intermediação tecnológica. In: CONGRESSO INTERNACIONAL ABED DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, 19., 2013, Salvador. Anais [...]. Salvador: EMITEC/SEC, 2013. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2013. Acesso em: 29 jul. 2019.
HASCHER, T. Learning and Emotion: perspectives for theory and research. European Educational Research Journal, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 13-28, 2010. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.2304/eerj.2010.9.1.13. Acesso em: 29 jul. 2019.
HIDI, S. Interest: a unique motivational variable. Educational research review, [S. l.], v. 1, n. 2, p. 69-82, 2006. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/223832634_Interest_A_unique_motivational_variable. Acesso em: 29 jul. 2019.
HUSSERL, E. Investigações lógicas: investigações para a fenomenologia e a teoria do conhecimento. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012.
LENT, R. Cérebro aprendiz: neuroplasticidade e educação. Editora Atheneu, Rio de Janeiro, 2019.
MENDES, I.; BORGES, O. Interesse de estudantes sobre temas de Biologia. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 5., 2005, Bauru. Atas [...]. Bauru: Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 2005. Disponível em: http://abrapecnet.org.br/atas_enpec/venpec/conteudo/artigos/1/pdf/p364.pdf. Acesso em: 29 jul. 2019.
MOREIRA, M. A. Aprendizagem significativa: a teoria e textos complementares. São Paulo: Livraria da Física, 2011.
MOREIRA, M. A.; MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. 2. ed. São Paulo: Centauro, 2011.
SOUZA, J. N. Paródia pteridófitas. [S. l.: s. n.], 2015. 1 vídeo (2 min). Publicado pelo canal {com}Ciência - Profa Juliana Nogueira. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=d08q5pByFGM. Acesso em: 19 jan. 2019.
SOKOLOWSKI, R. Introdução à fenomenologia. São Paulo: Edições Loyola, 2004.

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Cada autor, titular de direitos morais desta obra, cede à Revista Augustus permissão para avaliar, normalizar, editar e publicar o artigo submetido, de modo inédito e exclusivo.
O autor declara ser responsável pela originalidade, pelo ineditismo e pela atualidade de todo o conteúdo do artigo, mediante a referência completa de todas as fontes consultadas.
O autor declara que o artigo, na íntegra ou em partes, não está sob avaliação, não será avaliado, não estará previsto para publicação, nem publicado em outro periódico científico ou sítio eletrônico, tanto nacional quanto internacional, em quaisquer áreas de conhecimento.
Casos de plágio e autoplágio não serão aceitos sob nenhuma hipótese. O autor plagiário será suspenso por 5 (cinco) anos sem publicação na Revista Augustus .
É permitida a cópia, total ou parcial, de artigo publicado na Revista Augustus , desde que informada a fonte (autor e Revista Augustus ), sendo vedado o uso comercial e a produção e distribuição de trabalhos derivados. Caso seja verificada a quebra de exclusividade, a submissão será arquivada e o autor estará suspenso de publicar por 5 (cinco) anos na Revista Augustus, sem prejuízo das ações cíveis/penais previstas em lei.
A cessão de direitos autorais não acarretará nenhuma espécie de ônus para a Revista Augustus . Todo trabalho publicado no periódico terá caráter exclusivo de colaboração estritamente acadêmica e de acesso livre, sem qualquer tipo de remuneração pelo uso das submissões.
O autor tem ciência de que:
a) a submissão poderá ser recusada caso o Conselho Editorial da Revista Augustus, responsável pela avaliação e seleção dos artigos, não considere pertinente a publicação, por quaisquer motivos, devidamente fundamentados;
b) os editores reservam-se o direito de modificar o texto da submissão - sem alteração de conteúdo - para normalizá-lo e adaptá-lo às normas de publicação.