TRATAMENTO DE FRATURAS MANDIBULARES EM CRIANÇAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

  • Jackeline Nogueira de Paula Barros Mestre em Clínica Odontológica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Fabiana Dantas Turino Graduanda em Odontologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Nathan de Souza Freitas Graduando em Odontologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Rodrigo de Souza Viana Residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Municipal Salgado
Palavras-chave: Injúrias Faciais, Mandíbula, Crianças, Terapêutica

Resumo

O tratamento das fraturas mandibulares em pacientes pediátricos se manifesta como um desafio para os cirurgiões bucomaxilofaciais, pois além do grande impacto psicológico e social, devido ao comprometimento estético e funcional, ainda apresenta um alto custo em seu tratamento. Logo, o presente trabalho possui como objetivo revisar a literatura atual acerca dos tipos de tratamento de fraturas mandibulares em crianças de 1 a 12 anos comparando a abordagem cirúrgica e não cirúrgica, pautando-se sobre seus desdobramentos e limitações clínicas. Para isso foi realizada uma pesquisa nos bancos de dados da BVS, PUBMED e LILACS, nos últimos 10 anos, nas línguas inglesa e portuguesa. Foram encontrados 47 artigos e após refinamento foram selecionados 20 deles, os quais tiveram relacionado ao manejo das fraturas mandibulares em pacientes pediátricos. Logo, observou-se que o tratamento mais escolhido foi o cirúrgico, quando comparados ao tratamento conservador, porém vale ressaltar que todos possuem bons resultados estéticos e funcionais quando bem indicados, sendo fatores determinantes para a escolha da terapia ideal: extensão, localização anatômica, idade do paciente e estado de saúde geral da criança.

Publicado
2024-07-22
Seção
Interdisciplinares